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microagulhamento

O microagulhamento também é conhecido como Indução Percutânea de Colágeno por Agulhas (IPCA), onde é feito microperfurações na pele para abrir pequenos canais, facilitando a permeação de ativos.

microagulhamento

O microagulhamento também é conhecido como Indução Percutânea de Colágeno por Agulhas (IPCA), onde é feito microperfurações na pele para abrir pequenos canais, facilitando a permeação de ativos. 

 É uma técnica onde utiliza-se equipamentos com pequenas agulhas. Além de facilitar a permeação de ativos, as microperfurações também estimulam a produção de novas fibras de colágeno e elastina.

Existem estudos que mostram que o estímulo de colágeno gerado por essa técnica é 400x maior que as técnicas convencionais de estimulação dessas fibras. Por isso ela é tão indicada quando falamos em rejuvenescimento facial, flacidez, melhora de rugas e cicatrizes.

Mas vamos entender um pouco mais como o microagulhamento atua em nossa pele.

Após a lesão provocada, inicia-se o processo mais importante da técnica, a cicatrização, que é dividida em 3 etapas:

  • 1 – Fase inflamatória (1 a 3 dias): começa imediatamente após a lesão, formando coágulos para proteger de contaminação, liberando histamina e serotonina, causando a vasodilatação e gerando movimentação de células de defesa, responsáveis pela liberação de queratinócitos. O novo tecido depende de vários tipos de fatores de crescimento e, após 72 horas, as células de defesa liberam a interleucina -1, que é reguladora da colagenase, sendo responsáveis pela resposta imunológica
  • 2 – Fase de proliferação (3 a 5 dias): a ferida é fechada pelos seguintes processos: revestimento da pele, formação de vasos sanguíneos locais, cicatrização e depósito de colágeno. Nestas etapas, a membrana da camada mais profunda da epiderme restaura os tecidos, a formação de novos vasos sanguíneos promove nutrição e oxigênio e a cicatrização da pele se inicia de 3 a 5 dias após a lesão e pode durar por 14 dias, ativando os fibroblastos e a produção de colágeno tipo I.  A produção dos queratinócitos, na presença dos fatores de crescimento epidérmicos, aumenta em 8 vezes. Daí a importância de se fazer associação de ativos durante o tratamento com microagulhamento. Até o 20º dia do procedimento, a inflamação tende a diminuir, para que um novo tecido seja formado. 
  • 3 – Fase de remodelamento (28 dias em diante): nesta fase há o aumento da resistência da pele. É neste período que acontece o remodelamento do colágeno tipo I, onde ele se transforma em colágeno tipo III, que é o colágeno ideal para manter a firmeza e sustentação da pele, aumentando a força tensora da pele em até 80%.

Para realizar a técnica, existem no mercado vários tipos e modelos de equipamentos, que trabalham de forma manual ou automatizada. 

O mais conhecido é o “roller”, um equipamento em forma de rolinho com várias agulhas, onde o profissional faz aplicação manual na pele do paciente. Outro equipamento manual são os pequenos infusores, que consistem em um recipiente onde pode-se armazenar o ativo desejado e na tampa desse recipiente encontra-se às agulhas, trabalhando de forma conjunta a permeação dos ativos com as microperfurações. 

Tanto o “roller” quanto os infusores são equipamentos estéreis, de uso individual e descartáveis. 

Existem também os equipamentos automatizados, que chegaram no mercado para facilitar a realização da técnica, que são as canetas elétricas de microagulhamento. Essas canetas possuem vários tipos de cartuchos descartáveis, com quantidade de agulhas diferentes, que facilitam muito na aplicação, além de possui um controle de profundidade, regulado pelo profissional, na própria caneta.

E quais ativos podemos associar com a técnica?

Tudo depende do seu propósito de tratamento e do tipo de pele do seu cliente.  

Existem vários ativos que podem ser utilizados, como Ácido Hialurônico, DMAE e Fatores de crescimento (IGF, EGF, ∝-FGF, β-FGF) para o rejuvenescimento de pele e a flacidez, Belides e Alfa Arbutin para o clareamento de manchas, Reffermine para o tratamento de estrias, entre outras infinidades de compostos.

E sempre certifique-se que todos esses equipamentos, tanto manuais quanto automatizados, e os cosméticos industrializados devem conter o selo de certificação da ANVISA, para garantir a qualidade e a procedência dos seus produtos.

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