Você já ouviu falar sobre a magnetoterapia? Esse tratamento natural e não invasivo consiste na formação de um campo eletromagnético para restabelecer algumas funções das células. A magnetoterapia na fisioterapia já vem sendo utilizado por alguns profissionais que incluem o procedimento, principalmente na reabilitação dos pacientes.
Hoje, a BCMED preparou um conteúdo bem completo para você entender mais sobre essa técnica e como pode começar a aplicar na sua clínica. Continue lendo.
O que é magnetoterapia?
Para entendermos o que é a magnetoterapia, precisamos saber bem o que é um campo magnético e sua atuação no corpo humano.
Um campo magnético é um espaço onde as forças magnéticas atuam, normalmente geradas por um ímã natural ou artificial. De acordo com o Rafael Helerbrock, professor de física da Secretaria de Educação do Estado de Goiás, o campo magnético “é uma região do espaço onde as cargas elétricas em movimento são sujeitas à ação de uma força magnética, capaz de alterar as suas trajetórias.”
Ao entendermos que uma força magnética pode alterar a trajetória das cargas elétricas, é possível começar a ter uma breve noção do impacto da magnetoterapia no corpo humano. Isso porque as moléculas do nosso corpo contém cargas elétricas positivas (prótons) e negativas (elétrons).
Uma matéria publicada pela revista Superinteressante explica que “no corpo humano, há minúsculos campos magnéticos que estabilizam as moléculas”, isso porque enquanto os elétrons giram em torno do núcleo criam pequenos campos magnéticos que causam estabilidade e equilíbrio às moléculas.
Essa carga elétrica presente em nossas células podem perder a força quando estamos sentindo dor, tendo alguma inflamação ou quando estamos doentes. Nestas situações, quando um campo magnético externo é aplicado sobre o corpo humano, seu magnetismo pode restabelecer o equilíbrio bioquímico das células, aumentar seu potencial elétrico e restaurar a função da membrana celular.
Portanto, a magnetoterapia na fisioterapia é o tratamento que aproveita o impacto do campo magnético sobre o corpo humano para tratar osteoporose, tendinite, fraturas, artrite, doenças reumatológicas e inflamatórias e entre outros.
Magnetoterapia na fisioterapia
Mas, será que funciona mesmo?
É natural ficar em dúvida sobre os reais efeitos da magnetoterapia. Por isso, separamos aqui dois estudos importantes que abordam sobre o tratamento e sua eficácia.
O estudo “A magnetoterapia no alívio da dor musculoesquelética de idosos participantes de uma ação social” de 2018, comprova a eficiência do tratamento em 15 idosos que participaram do estudo. O foco da pesquisa foi no alívio das dores musculoesqueléticas e, o material revelou que alguns pacientes sentiram alívio total da dor.
Já um estudo mais antigo (2011) publicado no Portal NEPAS, “Magnetoterapia: é possível este recurso fazer parte da rotina do fisioterapeuta brasileiro?” busca avaliar diversas publicações existentes sobre o tema para entender porque a técnica CEMP (campos eletromagnéticos pulsados) já era muito difundida e utilizada em diversos países, exceto no Brasil.
Este material mostra os resultados positivos da magnetoterapia no tecido ósseo em relação à consolidação de fraturas e à osteoporose e, também, o impacto positivo na cicatrização e regeneração nervosa e da cartilagem articular.
Benefícios e CONTRAINDICAÇÕES
Para aplicar a magnetoterapia na fisioterapia é preciso avaliar a situação individual de cada paciente. Com essa avaliação será possível determinar a intensidade do campo magnético, tamanho dos aplicadores e quantidade de sessões necessárias.
Os principais benefícios da magnetoterapia são:
– Alívio de dores
– Aumento da circulação sanguínea
– Diminuição de inflamações
– Regeneração de células
– Prevenção do envelhecimento precoce
– Aumento da energia das células
Apesar de ser um tratamento abrangente, é importante saber que a magnetoterapia na fisioterapia nem sempre é indicada. Esta é uma técnica que utiliza aparelhos que provoca alterações no organismo e, em alguns casos, pode ser perigoso iniciar o procedimento.
Contraindicações da magnetoterapia
- Hemorragias ou feridas hemorrágicas
- Precaução de aplicação abdominal em período menstrual
- Marcapassos
- Grávidas
- Câncer e tumor
- Processos infecciosos
- Hipertiroidismo
- Trombose venosa
- Cardiopata
- Hipotenso
- Tuberculose
- Micoses
- Presença de placas ou implantes metálicos (relativo) devido a possibilidade do aquecimento, cabe a avaliação do profissional.
Magnetoterapia na sua clínica
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