Parte do processo de cicatrização no pós-cirúrgico, o aparecimento de fibroses é muito comum e normalmente não causa problemas, tendendo a desaperecer após alguns meses.
A formação de fibrose excessiva, contudo, pode ocorrer, causando dor e deformidade na região operada, se manifestando algumas vezes através de nódulos endurecidos.
Alguns recursos terapêuticos podem ser usados para diminuir a dor e deformidade causadas no paciente, como é o caso do ultrassom para fibrose.
O que causa a fibrose?
A formação de fibrose consiste em um processo cicatricial que acontece após um evento ciúrgico, iniciado através de um conjunto de respostas defensivas com o intuito de manter a homeostasia do organismo.
O processo de restauração se inicia logo após o sangramento causado pela ruptura dos vasos sanguíneos, onde plaquetas formam um coágulo inicial, atraindo células inflamatórias e outras substâncias responsáveis pelo processo de reparação do tecido.
É possível descrever a fibrose, portanto, como ondulações que aparecem na região lesionada após a cirurgia, podendo ocorrer em maior ou menor grau. Esta disfunção ocorre graças a produção de colágeno de forma desordenada e desorganizada, levando à produção de ondulações capazes de causar repuxamento e dor ao paciente.
Ultrassom estético no tratamento de fibrose
A sequência de um protocolo de tratamento pós-operatório adequado para combate à fibrose é extremamente importante no processo de cicatrização pós-cirúrgico.
E um dos procedimentos estéticos que podem ser usados no combate à fibrose é o ultrassom estético, um recurso terapêutico gerador de ondas sonoras que se propagam sobre o tecido biológico, causando efeitos térmicos e não térmicos.
A técnica de drenagem linfática manual associada a ultrassom também é cada vez mais usada, já que o uso combinado das duas terapias diminui a fibrose ocasionada pela agressão cirúrgica.
A ultrassom acelera a cicatrização, auxilia no alcance da força tênsil normal e previne cicatrizes hipertróficas e queloides.
O ultrassom terapêutico utilizado no modo fonoforese com a enzima hialuronidase, por exemplo, tem se mostrado excelente em resultados no pós-operatório imediato, estando diretamente ligado ao processo de cicatrização.
O procedimento em tecidos lesionados e com fibroses promove um processo de reparo tecidual e deposição de colágeno, desenvolvendo uma maior dilatação do retículo endoplasmático rugoso e dos fibroblastos, reorganizando as fibras de colágeno, melhorando o aspecto da fibrose e o tônus muscular.
Que tipo de terapia você usa em sua clínica para o tratamento de fibrose? Conte pra gente nos comentários!